A chegada do homem na América

Como o homem chegou à América?

Quando os colonizadores europeus chegaram à América, ela já era povoada. Existe uma grande discussão acerca do modo pelo qual o homem conseguiu chegar ao continente, tendo em vista que não havia ligação desse com outro continente por meio de terras emersas.
Atualmente, existem duas teorias que tentam explicar a chegada do homem ao continente americano: a teoria transoceânica e a teoria de Bering.

Segundo a teoria transoceânica, há cerca de 10 mil anos os homens que habitavam a Polinésia (na região da Oceania) se locomoveram em direção à América do Sul em pequenos barcos. Esses teriam se movido por meio das correntes marítimas que os conduziram.

De acordo com a teoria de Bering, o homem teria chegado à América através do Estreito de Bering, localizado entre o extremo leste do continente asiático e o extremo oeste do continente americano, os dois pontos se encontram separados por 85 km. Segundo essa teoria, a chegada do homem ao continente americano ocorreu há, aproximadamente, 50 mil anos, quando nômades asiáticos atravessaram o Estreito de Bering; que nesse período encontrava-se congelado em razão da era glacial, formando assim uma ponte natural entre os dois pontos. A partir daí o homem migrou até a parte meridional do continente americano. Essas são teorias que possuem maior aceitabilidade no meio científico, mas não se tem certeza quanto às suas afirmações.

Um vídeo sobre as teorias de povoamento da América

https://www.youtube.com/watch?v=GpMHMVRVpBo

Um pequeno resumo do vídeo.

Provavelmente o homem tenha surgido no continente africano, na Etiópia. Acredita-se que estes primeiros seres humanos tenham chegado à América, saindo a Africa, subindo pela Ásia e depois, aproveitando um congelamento de oceanos, tenham atravessado por um estreito, o Estreito de Béring. Isto a mais ou menos 10.000 anos.

E assim, o homem chegou ao Alasca, bem ao norte da América.

Existe uma outra teoria que se baseia em um achado aqui no Brasil, aqui em Minas Gerais, em uma cidade perto de Belo Horizonte, chamada de Lagoa Santa. Lá encontraram um fóssil de uma mulher, que chamaram de Luzia:

Segundo esta descoberta, Luzia teria mais de 11.000 anos e seria de origem negroide, diferente da primeira teoria, onde se dizia que o homem americano teria sido de origem mongolóide.

Outros historiadores dizem que chegaram ao continente americano duas “levas” de seres humanos, uma negróide, diretamente da África e outra Mongolóide (da Ásia). Uma historiadora francesa muito importante, que fez várias pesquisas no Brasil neste sentido é Niede Guidon. Ela afirma, por análise de restos de fogueiras, que o homem pode ter chegado ao Brasil, há 50.000 anos.

Questões

1- De acordo com as informações fornecidas, escreva com suas palavras, quais as formas que os primeiros humanos tenham utilizado para chegarem ao continente americano.

2- Quem foi “Luzia” na pré-história do Brasil?

3- Faça uma pesquisa na internet e escreva o que encontrou sobre Niede Guidon e a pré-história do Brasil.

Gabarito

1- Em pequenas embarcações, atravessando o oceano ou caminhando entre os continentes, aproveitando um período de congelamento de uma parte do oceano próximo ao Alaska.

2-Luzia foi um fóssil encontrado em Minas Gerais, na cidade de Lagoa Santa, de um ser humano negróide com datação histórica de mais de 14.000

3- Espera-se que o aluno recolha dados sobre o Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí e sobre a Fundação Museu do Homem Americano.

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Sala de vídeo:

O programa apresenta as novas descobertas sobre a origem do Homem americano. Como a espécie humana chegou a América é um dos mistérios que a Ciência ainda não desvendou. Mas os cientistas do Brasil têm encontrado cada vez mais provas de que a ocupação da América foi muito mais diversificada do que se pensava em décadas passadas. O bioantropólogo Walter Neves mostra os fósseis que confirmam que os primeiros habitantes da América do Sul pertenciam ao chamado Povo de Luzia. O São Paulo Pesquisa mostra como os cientistas investigam os costumes dos nossos ancestrais, e porque os mais recentes achados podem mudar o conhecimento sobre a história pré-colombiana.

NOVAS PESQUISAS SOBRE HOMEM AMERICANO